Descubra porque os próximos 20 anos serão muito piores do que
os 20 anos anteriores. Saiba por que os Governos nada fazem e porque quem vai
pagar a conta somos nós “simples mortais”, nossos filhos e nossos netos.
PEAK
OIL
“Peak oil” é um termo criado no ano 2000 para descrever o
momento em que a produção de petróleo no mundo irá alcançar um teto que não
mais será superado.
Este conceito foi desenvolvido pelo King Hubbert, um geólogo
norte-americano, que trabalhou na extração de petróleo e previu em 1956 que os
EUA iriam atingir o pico de produção de petróleo, nos 48 estados exceto o
Alasca, entre os anos de 1965 e 1970 (“Hubbert´s Peak”). De fato o pico foi
alcançado em 1971 e mesmo com a inclusão da produção dos novos campos do
Alasca, jamais voltou a produzir como em 1971.
O conceito do “Peak oil” foi estendido para o mundo inteiro e
nas últimas previsões, ou já estamos em cima dele ou ele irá acontecer no
máximo até 2020.
NO
QUE É BASEADO O CÁLCULO DO PEAK OIL?
O “Peak oil” é baseado tanto na
projeção de novas descobertas e na queda de produção dos campos petrolíferos que
já estão em produção.
As novas descobertas tiveram o seu
pico na década de 1960 e desde então estão cada vez menores. Hoje inclusive, as
novas descobertas são menores do que o consumo no mesmo período, significando
que as reservas totais são decrescentes.
Para se ter uma ideia de volume, toda
a reserva de Libra no pré-sal brasileiro (que acabou de ser leiloada), 10 bilhões de barris, só
corresponde ao consumo de 4 meses no mundo, e esta foi uma das maiores
descobertas no mundo nos últimos 10 anos.
Quanto a produção, as estimativas,
inclusive dos órgãos oficiais como o IEA (International Energy Agency) preveem
que campos maduros em produção têm uma queda média de produção de 6% ao ano.
Isto significa que a cada 2 anos é necessário se incluir nova produção
equivalente a uma Arábia Saudita somente para manter a produção nos mesmos
níveis.
MAS
DIZEM QUE A RESERVA DE PETRÓLEOS NÃO CONVENCIONAIS SÃO QUASE INFINITAS
Hoje existe uma verdadeira corrida para o petróleo. Esta corrida
se dá tanto em alto mar, como no caso do pré-sal brasileiro, como também nas
areias betuminosas do Canada (“tar sands”), petróleo pesado da Venezuela e o
petróleo de xisto (“shale oil”) explorado hoje quase que exclusivamente nos
EUA, e futuramente as explorações no mar Ártico e na Antártida.
Mas infelizmente estas fontes de petróleo são muito mais
caras de serem exploradas que as fontes convencionais, exigindo investimentos
elevados e com capacidades produtivas limitadas.
Só o fato de hoje todas as grandes empresas petrolíferas estarem
dirigindo seu investimento para estes petróleos não convencionais provam o fato
do petróleo convencional estar com os dias contados. Ninguém seria louco de
investir fortunas tendo outras opções mais baratas de exploração.
QUAL
O IMPACTO DO “PEAK OIL” NO MUNDO?
O impacto é bastante simples,
energia muito mais cara, já que a nossa base energética, quase 90% da energia
consumida no mundo vem dos combustíveis fosseis, isto é, petróleo, gás natural
e carvão. O gás natural e o carvão também estão próximos do seu pico máximo de
produção, que será acelerado com a migração de alguns consumidores de petróleo
para estes outros insumos.
Mesmo
se o pico de produção não for até 2020 é quase certo que teremos aumentos
significativos dos preços do petróleo, gás natural e carvão, já que todas as
novas explorações são muito mais custosas do que as que já foram exploradas.
E
DAÍ, PORQUE ENERGIA MAIS CARA É UM PROBLEMA GRAVE?
Crescimento econômico é baseado
em energia abundante e barata. Com energia
escassa e cara teremos ou uma prolongada estagnação ou resseção, o que tornará
a crise em 1929 e a mais recente de 2008, parecer um conto de fadas.
O
mundo hoje é adicto de crescimento econômico e sem ele significará elevados
níveis de desemprego, instabilidade social e, em alguns casos extremos,
inclusive guerras.
E
O QUE DÍVIDA TEM A VER COM ISTO?
Muitos países, de forma orquestrada,
estão usando desde a década de 1980, um aumento da dívida como forma de manter
o crescimento econômico. Na prática no mundo desenvolvido os grandes aumentos
de produtividade, necessários para o crescimento econômico aconteceram até a
década de 1970 e depois para compensar menores ganhos de produtividade foi
necessário alavancar a mesma através do crescimento da dívida.
O
que foi feito é equivalente a um assalariado para aumentar o seu padrão de vida
contrair dívidas crescentes, para poder consumir mais, sem se preocupar de
quando vier à hora de ter que pagar a conta. Só um irresponsável faria isto. Mais
abaixo veremos porque os governos são completamente irresponsáveis.
Só
que a fórmula está fazendo água, já que as dívidas de muitos destes países
desenvolvidos e de alguns em desenvolvimento alcançaram patamares
insustentáveis. Por exemplo, nos EUA a dívida total, incluindo a dívida pública
e privada chegou em 2009 a 381% do PIB, isto é 3,8 vezes maior do que toda a
produção dos EUA.
Para
se ter uma ideia de como isto é insano, seria o mesmo que alguém que recebesse
R$ 1.000,00 por mês de salário tivesse um dívida de R$ 45.720,00. Um país, uma
empresa ou uma pessoa física dificilmente consegue economizar 5% da sua receita
para pagar a dívida. No caso da maioria dos países hoje a conta é negativa,
isto é, não consegue economizar nada e ainda tem que aumentar a dívida para
conseguir pagar todas as contas. Se usarmos esta economia para pagar a dívida
do exemplo acima, mesmo que não houvesse juros nenhum, a dívida só seria paga
em 76 anos. Nenhuma pessoa física seria louca de contrair uma dívida assim a menos
que tivesse a intenção de não pagar.
E
O QUE A DÍVIDA TEM A VER COM O “PEAK OIL”?
Trata-se de dois problemas em rota de colisão, pois teremos
energia mais escassa e cara e ao mesmo tempo uma impossibilidade de crescer
ainda mais a dívida para manter o crescimento econômico. Sem este remédio
teremos inevitavelmente uma estagnação ou resseção prolongadas.
Também a falta de
capital vai dificultar o desenvolvimento de alternativas, como outras formas de
energia, como a eólica, solar, nuclear, etc. Todas estas formas exigem investimentos
grandiosos para países que estarão virtualmente falidos.
A
credibilidade de um devedor só existe num ambiente de crescimento econômico, pois
nenhum credor irá se dispor a emprestar para um país que não tenha crescimento econômico,
e com isto ter que pagar a dívida através de um corte de despesas pesado e insustentável
politicamente. Com isto acaba o ambiente para rolagem de dívidas que terão que
ser pagas ou renegadas. Este é mais um ingrediente no caos que está por vir.
GOVERNOS
VENAIS
Governos só estão interessados
na sua própria sobrevivência e em todos os benefícios que o poder pode levar
para seus membros e sua base de apoio. Pensar em governos altruístas é o mesmo
que pensar que milionários saem distribuindo dinheiro pela rua. Pode acontecer,
mas é extremamente raro.
Nesta lógica, todos os governos só
atuam no curto e no médio prazo, pois atuar no longo prazo pode significar em
medidas contra sua base de apoio e com isto a possível perda do poder. Médio
prazo é até a próxima eleição, portanto, sempre num universo de no máximo 4
anos, normalmente bem menor, já que a cooptação para a eleição só acontece no
máximo com 2 anos de antecedência.
O governo brasileiro é um campeão
nesta lógica da sobrevivência, portanto extremamente preocupado com o curto
prazo e sem nenhuma preocupação com o longo prazo.
Divulgar notícias ruins, nem
pensar, pois se vive de dar esperança de dias melhores. Se o público souber que
a vida irá piorar muito, o governo tem poucas chances de sobreviver.
Tomar medidas preventivas, nem
pensar, pois todas seriam tremendamente antipopulares como, por exemplo,
restringir o uso de automóveis particulares, através de uma gasolina ou
impostos caros, em benefício do transporte público, para diminuir o consumo de
combustíveis e com isto preparar o país para esta situação de escassez.
A única medida que tomam é
aumentar as dívidas e facilitar para as empresas e pessoas físicas também
aumentarem suas dívidas, pois sabem que quando alguém tiver que pagar a conta
eles já não estarão no governo.
“PEAK
OIL” NA MÍDIA
A mídia, também vive numa lógica semelhante,
só que com uma característica esquizofrênica, isto é divulga-se notícias ruis
que acabaram de acontecer, já que elas vendem bem mais do que notícias boas,
mas no longo prazo a maioria absoluta é de notícias boas, já que as pessoas
gostam de ter esperança de dias melhores. No fundo a mídia é um reflexo do que
as pessoas querem ver e se fosse diferente não teria nenhuma audiência.
O que relato acima não é segredo
de estado e é discutido “a boca miúda” em alguns países, inclusive através de
relatórios oficiais. Na imprensa dos EUA e da Europa estes assuntos são
discutidos de uma forma limitada, mas sem grandes destaques.
No Brasil é um assunto quase que
inexistente. Por exemplo, pesquisando no acervo do jornal “O Globo” (http://acervo.oglobo.globo.com/)
pelo termo “peak oil” só se encontra dois artigos, um de 2008 e outro de 2011,
ambos extremamente superficiais.
AQUECIMENTO
GLOBAL
O Aquecimento Global é um
assunto que é praticamente um consenso na comunidade científica, tendo uma
pequena mais ruidosa dissidência. Os motivos desta dissidência, em parte
financiada pela indústria petrolífera e energética convencional, é impedir que
haja qualquer encargo ou imposto sobre os combustíveis fósseis (petróleo, gás
natural e carvão).
A
imprensa está em cima do muro, hora sendo favorável a tese do Aquecimento
Global, como quando são divulgados os relatórios do IPCC (órgão ligado a ONU
que estuda o Aquecimento Global) e hora dando muito espaço para os dissidentes,
na lógica do equilíbrio de opiniões, mas se esquecendo de os dissidentes são
uma minoria. No fundo a imprensa também usa a mesma tese de sobrevivência dos Governos,
isto é, o que importa é a sobrevivência no curto prazo.
Os encargos ou impostos teriam
como finalidade diminuir o consumo destes combustíveis fósseis e com isto
evitar que se chegasse a um patamar insustentável de carbono na atmosfera (patamar
este que já se chegou de acordo com alguns cientistas).
De
certa forma estes encargos e taxações também seriam útil dentro de um cenário
de “peak oil”, pois eles adiariam este pico dando mais tempo para se chegar a
outras soluções energéticas. Talvez, por isto, muitos governos defendam de
forma clara medidas para se controlar o Aquecimento Global, pois isto teria um
duplo benefício e não se teria que contar para a população a verdade completa.
Mas
existe uma resistência enorme contra estes encargos ou impostos, pois isto
implicaria uma redução no crescimento ou mesmo numa estagnação imediata e isto
certamente pode derrubar muitos governos.
CONCLUSÃO
Infelizmente
estamos nos aproximando perigosamente do pior dos mundos, isto é, energia
escassa e cara, dívidas explodindo e um mundo muito mais quente, onde a comida
será muito mais cara, tanto por causa da energia, como provocada pela escassez
de alimentos em função das secas e enchentes ligadas ao Aquecimento Global.
Os
países mais pobres serão os que sofrerão mais, pois não têm um colchão de reservas
para se sustentar numa crise destas. Alguns governos serão dissolvidos e vários
países semelhantes à Somália de hoje irão aparecer. O terrorismo e a
criminalidade irão crescer exponencialmente. Milhões de pessoas irão
literalmente morrer de fome.
Quem pagará a conta da irresponsabilidade
dos nossos Governos seremos nós, nosso filhos e nossos netos... como sempre.
Este Blog não tem nenhuma intenção
de “dourar a pílula”, isto é, de vender notícias falsas positivas para ter
maior audiência. Relato exatamente o que deduzi após mais de 5 anos de
pesquisa, com mais de 200 livros lidos, de todas as tendências, além de
inúmeros artigos e estudos científicos. Fiquem a vontade de pedir as fontes.
Se
quiser mais detalhes sobre este assunto, ou algum esclarecimento, escreva um
comentário no final desta página.
Veja também:
Olá Márcio, gostei muito do seu blog cara, este post então, é a pura realidade que ninguém mostra! Parabéns mesmo!
ResponderExcluirLuan,
ExcluirObrigado pelo elogio.
Fique a vontade de colocar dúvidas, sugestões e críticas.
Estava esperando sair mais um poste vlw a pena vou ler esse mais vezes para poder filtrar tudo tem muita coisa boa não posso esquecer.
ResponderExcluirRicardo,
ExcluirObrigado pelo elogio.
Fique a vontade de colocar dúvidas, sugestões ou críticas.
Onde estão os ENDEREÇOS DO JEC? Não adianta haver uma linda imagem de edificações e nada..
ResponderExcluirSem falar no tal email do CAIO MARCIO.
Agilidade e presteza caem bem aki.
Para saber o endereço dos JECs (Juizado Especial Civil) nos diferentes estados veja o seguinte artigo:
Excluirhttp://www.resolvaja.com/2009/11/endereco-dos-juizados-de-pequenas.html
Para saber todo o conteúdo do Blog veja o índice:
http://www.resolvaja.com/p/indice.html
Quanto à agilidade e presteza, lembro que isto é um hobby e que não ganho nenhum centavo, exceto pequenas doações, para manter este serviço de utilidade pública. Respondo a 100% dos comentários em no máximo 72 horas, sendo que a maioria em 24 horas. Não conheço outro Blog com a audiência deste Blog (perto de 100.000 usuários mensais) que faça isto.
Pelo menos mostre sua cara quando for criticar o trabalho de alguém!
ExcluirLuan,
ExcluirJá estou acostumado. Recebo ameaças quase todos os dias, principalmente por causa da lista de sites não confiáveis. Obrigado pelo apoio.
parabéns, Marcio
ResponderExcluirpelo esclarecimento, bem lógico isso, parabéns, abraço
att walter lederma
Walter,
ExcluirObrigado pelo elogio.
Fique a vontade de colocar novas dúvidas, sugestões ou críticas.
Marcio, existe uma maneira de reverter a tendencia de queda na produção de energia fossil, porem é muito dificil soluciona-la e a relação custo-beneficio momentaneamente não compensa
ResponderExcluirmas no cenario que você descreve de elevado custo energetico valeria a pena esta alternativa se chama hidratado de metano que é encontrado no leito oceanico nas fossas marinhas o hidratado de metano é mais abundante que todas os combustiveis fosseis do mundo juntos e é renovavel
O metano hidratado tem alguns problemas:
Excluir1) Não existe nenhuma exploração comercial desta fonte de metano por falta de uma tecnologia apropriada de exploração;
2) Com a tecnologia de hoje a energia dispensada na extração seria superior a energia contida no metano e, portanto, ao invés de haver um ganho energético, haveria uma perda;
3) Mesmo se houve uma tecnologia, os custos seriam muito superiores à do gás natural (metano) convencional e até mesmo do gás de xisto (“shale gas”);
4) Os riscos numa exploração deste tipo de escapar metano para atmosfera são enormes e metano é um gás efeito estufa dez vezes mais potente que o dióxido de carbono;
5) O metano não substitui o petróleo na maioria das aplicações práticas.
Uma coisa é um recurso potencial outra é a exploração comercial deste recurso. Um exemplo clássico é o urânio existente no mar. Existe uma quantidade de urânio no mar suficiente para atender a todas as usinas nucleares existentes por centenas de anos, mas em numa proporção de 3 mg por litro de água, isto é 3 partes por milhão. A energia dispensada para extrair este urânio, purificar e enriquecer para poder ser usado numa usina, seria maior do que a energia gerada pelo urânio, portanto este urânio com a tecnologia existente hoje não tem nenhum valor.
Entendi e gostei do artigo. Mas, e agora? Qual a melhor maneira de se preparar para esse mundo que está por vir?
ResponderExcluirAcho que é um assunto tão amplo que merecia um novo blog.
Infelizmente o cenário que prevejo é inexorável, portanto, não existe muito que possa ser feito individualmente para alterar este destino. Mesmo a nível governamental, o que pode ser feito só irá diminuir o impacto dos problemas, mas não irá evitar os mesmos.
ExcluirMas a pessoa pode se preparar para um mundo de energia mais cara com algumas medidas:
1)Morar num apartamento pequeno que gaste pouca energia, localizado num bairro bem central, de uma cidade média ou grande, que não seja muito pobre, bem servido de transporte e serviços públicos;
2)Trabalhar o mais próximo possível da residência, de preferência que possa ir a pé para o trabalho;
3)Simplificar a vida para ter menos gastos fixos e se acostumar em ter menos bens, viajar menos e saber curtir as belezas da própria região;
4)Ter uma profissão que seja pouco afetada pelo aumento do preço de energia, ou até que seja beneficiada pelo mesmo.
Não recomendo as seguintes profissões, pois serão altamente afetadas pelo aumento do preço de energia:
a)Ligadas ao segmento de turismo: como hotelaria, transporte aéreo, transporte rodoviário, restaurantes, etc. Com o aumento astronômico dos custos de transporte o turismo irá sofrer ou baque;
b)Indústria automobilística ou que produza componentes para a mesma;
c)Indústria aeronáutica;
d)Indústria petrolífera ou que usem insumos derivados do petróleo ou gás, pois com a diminuição de novas descobertas irão sobrar profissionais;
e)Comercio exterior, pois com o aumento dos custos de transporte o comércio irá minguar;
f)Indústria ligada aos bens de luxo, pois necessariamente o público que poderá consumir estes bens irá diminuir muito.
Recomendo as seguintes profissões, que são neutras ou beneficiadas pelo aumento do preço da energia:
a)Qualquer profissão cujo objetivo seja aumentar a eficiência enérgica de casas, máquinas, equipamentos, etc.;
b)Profissões ligadas à produção de energia;
c)Agricultura orgânica, pois será altamente beneficiada pelo aumento dos preços dos fertilizantes;
d)Indústrias ligadas aos bens básicos, ninguém poderá deixar de consumir o que é básico;
e)Serviços básicos, incluindo serviços médicos, ensino, etc.
Os aumentos dos custos energéticos já são uma questão presente, mas a aceleração destes custos irá começar a acontecer a partir de 2016, mas com um impacto bastante grande a partir de 2020. Portanto, ainda existem alguns anos para se preparar para este cenário.
Tenho uma dúvida se posso dar entrada num processo. O caso é o seguinte:
ResponderExcluirContratei o uso do Fretado Alphaville particular no qual comecei a utilizar em 2013 aonde efetuava o pagamento todo dia 20 de cada mês. Acontece que após o ultimo pagamento efetuado no dia 20/02/2014 dispensei os serviços do fretado.
Esse serviço não tem contrato nem nada, apenas liga, paga e começa a utilizar.
Acontece que após o dia 20/02 quando inutilizei o serviço, tentei ligar para o coordenador da linha sem sucesso, após isso entrei no site da empresa e entrei no canal de contato direto e relatei que não iria mais utilizar o fretado a partir daquela data tendo a mensagem enviada com sucesso. Inclusive avisei o motorista antecipadamente e pedi para o mesmo avisar o coordenador da linha.
Todos os meses, pouco antes do dia 20 eu recebia o boleto para pagamento, como não recebi o do dia 20/03 deduzi que estava tudo certo e quite com a empresa.
Hoje recebi uma ligação dizendo que meu nome esta em protesto pela falta de pagamento do boleto do dia 20/03. Quando entrei em contato com a empresa, eles disseram que não receberam notificação nenhuma da minha desistência e por isso tinha que pagar. E que eu deveria ter passado um e-mail, ou ligado. Não consegui contato quando liguei e utilizei o canal direto via web da empresa.
Nesse caso posso mover um processo? O valor é de 340 reais mensais .
Sim, entre com um processo no Juizado de Pequenas Causas (Juizado Especial Civil) pedindo a anulação da cobrança indevida, além de uma indenização por Danos Morais. Quem tem que provar que não houve pedido de cancelamento é eles, portanto, certamente uma mensagem via o site deles, além do aviso ao motorista, são suficientes para realizar este pedido de cancelamento.
ExcluirVeja como proceder no seguinte artigo:
http://www.resolvaja.com/2009/11/juizado-de-pequenas-causas.html